Analfabetismo financeiro, uma realidade ou uma escolha?
05/09/14

Analfabetismo financeiro, uma realidade ou uma escolha?

tipos-de-analfabetismo-13Especialmente no Brasil, dado histórico do cené rio da economia, com a inflação que modelou comportamento de imediatismo (o dinheiro desvalorizava num dia, se não comprasse de manhé, corria o risco e não ter mais condié ões de comprar mais!), seguido da era do crédito fácil (compre um carro 100% financiado em 60x e saia com ele da loja!), e entendendo que educação financeira ainda é pouqué ssimo estudada e difundida, temos mais analfabetos financeiros que pensamos ou gostaré amos.

O problema do analfabetismo financeiro é que, baseados numa mentalidade disfuncional, nós brasileiros continuamos replicando comportamentos financeiros que trazem consequé ncias catastré ficas, individuais e sociais, de longo prazo.

Fazendo um paralelo simples, as pessoas que fumam funcionam da mesma maneira: você fuma hoje por um prazer momentâneo. A conscié ncia das consequé ncias – AVC, cé ncer, trombose,etc, deveriam inibir seu comportamento de fumar, mas por estarem muito distantes da realidade, (infelizmente podem nunca acontecer), não tem foré a suficiente para controlar o comportamento atual. Para parar de fumar, o indivé duo precisa tomar conscié ncia não sé do que poderé acontecer com ele no futuro como entender como sua vida pode ser muito melhor a partir de agora.

Analfabetismo financeiro tem as mesmas raé zes psicológicas. Por falta de conhecimento, inconscié ncia sobre as crené as que norteiam a relação com dinheiro, ausé ncia de educação financeira, falta de visão do futuro e, consequentemente desconhecimento de como podemos ter uma vida mais funcional desde com menos sofrimento e ainda construindo um futuro mais sustenté vel, as pessoas seguem se comportando no “deixa a vida me levar”, sem foré a para mudar.

Para entender na pratica, vejamos como se comportam os. Analfabetos financeiros:

– Não sabem quanto gastam por mês e a maioria das vezes nem sabem quanto ganham;

– Compram a parcela que acham que cabe no bolso, sem considerar o contexto global, exemplo: compram um carro 60x 100% financiado, assumindo uma parcela de 30% do valor de sua renda bruta(como os bancos aprovam) e não consideram gastos novos que teráo com o carro como seguro, IPVA, manuten o, gasolina, estacionamentos, etc.

– Não fazem reservas financeiras e consideram o limite de cheque especial e cartões de credito como complemento de renda.

– Acham chato estudar educação financeira.

– Partem do principio “se eu morrer hoje morro feliz” (o problema é que se morrer com 100 anos vai ser dureza! )

– Sé o imediatistas e impulsivos nas compras e, para sentirem prazer imediato, compram para depois ver como vé o pagar.

– Não buscam desenvolvimento pessoal e espiritualidade como um meio de evolu o pessoal. Quando busca, se tornam “religiosos” que compartilham idé ias sem pratica.

Entenda que provavelmente você passou a vida toda vivendo sem educação financeira, e esta vivo! O que quero dizer é que parece que está tudo certo. A questão é que existe uma forma muito melhor, mais assertiva e funcional de viver e que, se estiver disposto a come ar, em pouco tempo já veré mudanças significativas no seu bolso e consequentemente em sua qualidade de relacionamento com o dinheiro!

Eu já fui analfabeta financeira! Estou em processo de remodelagem e penso que sempre estarei, recriando e desenvolvendo novas crené as, estabelecendo novos padrões de comportamento e trabalhando minha independé ncia financeira para ter cada vez mais liberdade de escolha.

Convido você a refletir sobre sua vida financeira, e entender desde já que ser independente financeiramente depende necessariamente de um processo de escolhas conscientes que o levaré o a construir renda residual para viver da maneira como escolher no futuro não muito distante!