Brasileiros estão  com dificuldades para regularizar dívidas
23/01/15

Brasileiros estão com dificuldades para regularizar dívidas

wmX-590x393x4-54b7e656d1c6df334791e0c34685b209518379677e925O ano de 2014 não foi muito favorável para o brasileiro regularizar suas pendé ncias financeiras. A afirmação foi feita na quarta-feira (14) pelo Serviço de Prote é o ao Crédito (SPC Brasil). Na ané lise do é rgé o, houve queda de 1,87% no volume de quitação de dívidas atrasadas nos últimos 12 meses, até dezembro de 2014, comparado a igual período de 2013. Em dezembro, frente ao mesmo mês de 2013, a queda foi de 3,51%.

As dificuldades para pagar as contas e recuperar pendé ncias financeiras em atraso são reflexos do período econé mico do País, com altos né veis de inflação e de juros. Para Leandro Amaral Provenzano, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos do Consumidor da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB/MS), os problemas financeiros come a, quase que sempre, pela falta de educação financeira. “é o consumidor quem assume a dé vida ao comprar um automé vel, por exemplo, ou algum outro be, e acaba virando refé m de uma dé vida por op o”, afirmou.

Provenzano aconselha a ané lise do tipo de financiamento ou empréstimo que o consumidor necessita e ressalta que, em uma negociação, quanto maior o risco para a institui o financeira, maiores será o os juros. “Se for cobrada sobre um empréstimo consignado, a taxa de 3% de juros pode ser considerada abusiva. Poré, se esses mesmos 3% incidem sobre uma compra com cartão de crédito, por exemplo, é uma taxa até abaixo do mercado”, comparou.

Cada institui o financeira tem a liberdade para determinar a cobrané a de juros de suas movimentações financeiras, mas a taxa deve ficar na média praticada pelo mercado, para que não seja considerada abusiva.

De acordo com o indicador do SPC Brasil, entre as pessoas fé sicas, cinco em cada dez dívidas pendentes (46%) tem como credores bancos ou instituições financeiras. O comércio concentra 21% das dívidas atrasadas, e em seguida está o setor de comunicação, que engloba serviços de internet, televisão e telefonia, com 16%.