Contrair dívidas não e legal, mas pode ser inevité vel. Veja quando pode valer a pena!
02/05/16

Contrair dívidas não e legal, mas pode ser inevité vel. Veja quando pode valer a pena!

Poupe para comprar é vista! Evite as dívidas a qualquer custo! Os juros são o pior inimigo das pessoas financeiramente responsé veis! Essas costumam ser frases muito comuns nas conversas sobre planejamento financeiro e assemelhados. A primeira, em especial, é o mantra de todo consultor já e ela é um conselho especialmente importante em um país como o Brasil, onde a taxa de juros é elevada ao ponto de poder destruir o patrimé nio de quem se joga nas compras desnecessé rias. Pois be, já entendemos o recado: estar sem dívidas tem tudo para ser muito mais tranquilo do que conviver com aquelas prestações insistentes. Mas será que toda a dé vida é ruim? Ou hé dívidas boas também?

Alguns especialistas concordam que em alguns casos especé ficos pode valer a pena se endividar. Para eles, hé dívidas boas, afinal de contas. Lembra um pouco a velha histé ria do colesterol bom e do colesterol rui, sabe? O colesterol bom é um tipo de gordura que ajuda a eliminar o colesterol rui, causador de doené as cardiovasculares. já As estaté sticas de obesidade tem uma semelhané a macabra com as estaté sticas dos problemas com dívidas escreve Jon Hanson, autor do livro já Dé vida boa, dé vida ruim já . já Muita gente passa anos com as veias obstrué das pelo colesterol e sé percebe o problema quando é tarde demais afirma Hanson. Ele argumenta que o processo não é muito diferente na vida financeira das pessoas. já Enquanto temos fluxo de caixa para pagar as contas, não vemos problema nenhum. Mas, em segundo plano, as dívidas em excesso, assim como o colesterol em excesso, avultam-se como principal assassino da riqueza e da oportunidade já .

Hanson descreve as dívidas ruins como aquelas que fazemos para adquirir coisas que parecem essenciais, mas que na verdade não são já estão mais para compulsões ou consumismo puro e simples. O caso clássico é o da fatura do cartão de crédito que não é integralmente paga todo mês. Ou o do carro super sofisticado financiado já quando você não precisa mais do que um modelo simples, eficiente e com pouca manuten o. é claro, destaca o autor, que as pessoas precisam de itens comprados em prestações. já As dívidas ruins costumam come ar a acumular quando permitimos os gastos emocionais e não levamos em consideração as consequé ncias explica.

Mas hé, por outro lado, dívidas que proporcionam um fluxo de caixa acima das prestações. é o caso, segundo Hanson, de quem toma crédito para comprar um imé vel que será alugado por um bom pre o. Ou de quem faz um financiamento para poder cursar a faculdade, o que tende a elevar o salário depois. Ou ainda de quem pega um empréstimo para abrir um negé cio depois de ter estudado e avaliado uma área nova e promissora. já As dívidas boas não são um tipo de dé vida, mas uma consequé ncia. Podemos consideré -las o retorno de um investimento já a razé o entre o que você pé e e o que tira justifica.

Para Hanson, dívidas boas são siné nimo de bons negé cios. Por isso, elas devem ser acionadas quando servem para comprar algo com desconto, que possa ser vendido com lucro e o lucro, reinvestido. Mas como saber se uma dé vida é boa ou não? O autor sugere avaliar essa questão a partir de três perguntas. A primeira, o valor de fato do item comprado excede o do empréstimo com margem segura? A segunda, o empréstimo vai amortizar a si mesmo por meio do uso, aluguel, operação ou revenda? E a terceira, o item comprado vai somar patrimé nio, por ser algo com que você saiba lidar?

já Se o que você deve pode facilmente pagar a si mesmo ao ser vendido, ou com o fluxo de caixa que produz, então é dé vida boa. Sempre que a dé vida for usada por cobié a, impacié ncia ou a fim de aparentar riqueza, raramente é uma bé n o conclui. Esclareceu? Fica aé a dica para nunca mais esquecer:

divida boa e ruim box

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