Desapega: quer mais prosperidade? livre-se das coisas iné teis
20/10/17

Desapega: quer mais prosperidade? livre-se das coisas iné teis

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Dizem que quando estamos apegados demais a determinadas coisas, não liberamos espaís o para outras. Isso vale para pessoas e relacionamentos, atitudes, ideias, bens. Já escrevi uma vez sobre a necessidade de haver alguns abandonos para que uma mudané a efetiva se realize, mas desta vez vamos falar exclusivamente sobre o acé mulo exagerado de coisas materiais, algo que pode atrapalhar a sua prosperidade financeira.

Tenho uma amiga que é personal organizer, e uma das primeiras coisas que ela diz ao come ar um trabalho de organização é que é preciso fazer a já limpa já das coisas iné teis. Ou seja, tirar o que não está sendo usado, senão fica impossé vel dar continuidade. E como é difácil praticar o desapego, viu?! A maioria das pessoas tende a sofrer exageradamente por coisas que, convenhamos, poderiam ser substitué das sem qualquer problema.

Veja se reconhece esta situação: a pessoa tem dezenas de calé ados, mas na hora de sair não consegue achar justamente aquele par que gostaria. Ou o guarda-roupa está lotado de tantas pe as, mas na hora de sair, a reclamação é que não hé nada ali que preste. Ou, ainda, o armário da cozinha está lotado de coisas, mas na hora de cozinhar, a pessoa percebe que vários dos produtos vencera, um tremendo desperdé cio. Puxa, tem algo errado, não é mesmo?

Quando falamos em prosperidade financeira, além de toda a questão da organização do oré amento, também precisamos lembrar que hé três pontos muito importantes que sempre que possé vel citamos aqui no Dinheirama:

já O primeiro é a capacidade de compartilhar, doar, movimentar. Nenhuma riqueza foi feita para ficar parada.

já O segundo é a capacidade de saber receber tudo que chega. E convenhamos que, se não compartilhamos nem liberamos espaís o para algo novo, fica difácil estar aberto para receber.

já E o terceiro é a capacidade de agradecer. E como agradecer se estou sempre achando que falta algo em razé o da minha pré pria incapacidade de liberar o que não uso mais?

Percebeu como um assunto tão simples pode ser mais complexo do que achamos? Este fluxo de dar e receber precisa ser mantido como uma roda para que as coisas funcionem e gerem algum tipo de contentamento real, além de números na conta bancé ria. é preciso enxergar de forma transparente o quanto efetivamente já conquistamos para agradecer por tudo que temos e estarmos abertos a receber mais.

Você pode estar pensando agora: já Si, mas e aqueles milioné rios sovinas, que guardam o dinheiro debaixo do colché o? já Be, certamente eles são minoria e arrisco dizer que podem não estar sabendo aproveitar de verdade as diversas possibilidades de contentamento real que o dinheiro traz. Afinal, quem pode ser feliz sem conseguir viver em troca? Somos seres humanos, precisamos aprender a dar e receber.

A pré pria economia é assim: quando compro algo de algué, este algué m também tem a oportunidade de comprar de outro algué, e assim vai. Por isso é tão perigoso quando as pessoas come am a ter medo de usar o dinheiro.

E então voltamos é questão do acé mulo material: quando você acumula demais e não consegue se desapegar de nada que não lhe tenha mais utilidade, acaba bloqueando o espaís o para conseguir adquirir coisas novas e até dizendo a si mesmo, ainda que não perceba, que não é capaz de conseguir outras coisas, por isso não pode abrir mé o daquela.

Imagine que você tenha um sofé velho no meio da sala, mas não quer se desfazer dele de forma alguma. O que acontece é que o sofé velho continua ocupando o espaís o que poderia ser de um novo e deixa de ir para algué m que talvez nem tenha um sofé . Você também deixa de agradecer pelo sofé velho, afinal, ele não lhe parece algo tão digno de agradecimento. Ou seja, toda a energia de dar e receber, tão importante para a prosperidade financeira, fica estagnada.

A questão principal é que, quanto mais coisas erradas ocupam o espaís o das coisas certas, menos espaís o haveré para as certas. Podemos fazer uma analogia com sentimentos: quanto mais guardamos mé goas e rancores, menos conseguimos nos abrir para despertar sentimentos melhores dentro de nós . Isso não é poesia, é fato.

Seré que você sabe o quanto tem?

Gostaria que você fizesse um exercé cio mental agora e pensasse em seu guarda-roupa ou qualquer outro lugar da casa em que costume acumular muita coisa. Seré que você tem ideia da quantidade de camisetas, por exemplo, que tem? Ou de sapatos? Depois de tentar fazer um cé lculo mental, tire algumas horas para efetivamente separar as pe as e fazer a contagem. Provavelmente você vai se surpreender com a quantidade de itens que não usa nunca, mas que estão lé ocupando espaís o.

Eu costumo fazer assim: toda vez que compro uma coisa nova, separo uma ou mais pe as para doar. E isso pode valer para qualquer tipo de coisa. Sempre haveré algué m disposto a receber! Pode ser desde de um amigo próximo até uma ONG. Sem acumular coisas desnecessé rias, você ganha espaís o para novas, percebe que não é tão dependente assim de determinados bens, evita o desperdé cio, consegue ver que pode até ter mais do que precisa (tendemos a achar o contrário) e não entra numa situação meio parané ica relacionada ao medo de perder.

E sejamos francos, como a gente anda para frente carregando um monte de coisa nas costas? Aposto que a estagnação está muito longe daquilo que você quer, não?! Talvez seja hora de aposentar aquele sofé velho! Boa sorte e boa arrumação!