13/03/13

Dicas de como controlar as finanças pessoais

Quando o assunto é “controlar as finanças pessoais”,  muita gente se pergunta “será que preciso ter esse controle uma vez que meu salário cobre perfeitamente todas as minhas despesas?”. Minha resposta é Sim. Explico. Primeiramente, nunca sabemos o dia de amanhã. Hoje temos uma reserva financeira e um salário capaz de cobrir os nossos gastos, mas amanhã, por um motivo qualquer, isso pode não ser mais verdade. E na, maioria das vezes, essas mudanças ocorrem sem aviso prévio e somos pegos de calça curta. Alem disso, se sabemos controlar nossas financas pessoais, conseguimos direcionar melhor o uso do nosso dinheiro. Aquela viagem tão sonhada, que sempre acreditamos estar fora do nosso alcance, pode se tornar realidade. Trocar de carro, de casa, comprar uma televisão melhor/maior, etc. podem resultar de uma melhor administração financeira. Se preciso controlar as minhas fincanças pessoais, como controlá-la?

Controlar significa vigiar, dominar, ter poder sobre. Para controlar alguma coisa precisamos conhece-la. Temos que saber com o que estamos gastando, conhecer a situação presente. Eu adoro planilhas! Mas se esse não é o seu caso ou você não tem conhecimentos de computador, pode usar o velho e bom caderninho para tomar nota dos seus gastos. Eu gosto de usar uma planilha Excel porque posso facilmente agrupar os gastos por categoria. Por exemplo, vou ao supermercado, vou a venda da esquina, agrupo tudo em gastos com alimentação/limpeza. Você pode se dar ao luxo de separar os gastos com supermercado em alimentação e limpeza, mas quanto mais complicado, mais difícil de ser seguido. Após uns meses registrando todos os gastos, você terá a noção exata de como esta empregando o seu dinheiro. Observe também o desperdício: coisas/comidas compradas e não usadas. O próximo passo é criar um fluxo de caixa. Tente guardar pelo menos 10% do que você ganha. Você pode criar um fundo separado para férias, para troca de automóvel, etc. Estabeleça um percentual, 5% por exemplo. Lembre-se que há gastos fixos que não podem ser cortados, como por exemplo aluguel/financiamento, IPTU, IPVA & cia.