08/08/13

Dinheiro, matemática e crian as

A educação financeira também deve ser ensinada para crianças, que, a partir dos cinco anos começam a ter noção do valor do dinheiro e sua função como moeda de troca.
 
Mas o que acontece muitas vezes, é que a educação financeira não acompanha a educação básica. Lidamos com o dinheiro desde pequenos, mas não aprendemos de fato a cuidar dele e a fazer economias.
 
Esse comportamento, se levado para a vida adulta, pode gerar imprevistos e situações que prejudicam o seu bolso. Por isso, é importante começar a poupar pequenas quantias desde cedo, principalmente logo que se começa a trabalhar.
 
Educação começa em casa
Muitas vezes, uma atitude sensata vale mais do que palavras e com o dinheiro não poderia ser diferente. Os pais são referência para os filhos em tudo, inclusive financeiramente. ”As crianças são impactadas pela maneira como observam os pais lidarem com o dinheiro. A partir disso, constroem seu comportamento”, afirma a especialista em educação financeira Cássia D’Aquino.
 
Segundo ela, uma criança de três anos compreende que existem produtos baratos e caros, mas não consegue diferenciá-los. O processo de aprendizagem do valor (noção) do dinheiro acontece na medida em que ela vai crescendo. “A partir dos dez anos essa compreensão fica mais clara e hábil”, diz.
 
Aprender brincando
Além de sempre conversar com os seus filhos sobre dinheiro, é importante incentivar o aprendizado de acordo com a idade da criança. Quando elas são pequenas, você pode contar histórias e fábulas, como a “Cigarra e a Formiga”, que mostram de forma simples, a importância de pensar no futuro.
 
Quando a criança iniciar os estudos, por volta dos seis anos, uma dica é dar uma “semanada” para que ela comece a entender a importância de administrar o dinheiro no mês.
 
Matemática pode ser divertida
De acordo com o Professor e Consultor Financeiro, Anísio Castelo Branco, fazer as crianças gostarem de matemática nem sempre é uma tarefa fácil. E, para mudar esse cenário, o especialista dá uma dica bem legal e que envolve a família toda.
 
Se a criança quer um brinquedo que custa R$ 10,00, você pode propor, por exemplo, que ela ajude todos na casa a economizar energia elétrica e que o valor que sobrou, será revertido para algumas das vontades do pequeno.
 
“Dessa forma, todos podem interagir e aprender juntos e, no final do mês, o orçamento provavelmente não vai estar estourado”, indica.

Fonte: Meu Bolso em Dia