Educação  financeira: dicas para um orçamento dom stico saudável
15/09/16

Educação financeira: dicas para um orçamento dom stico saudável

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A economia brasileira não está nos seus melhores dias, isso todo mundo sabe. Com proje ões pessimistas para a macroeconomia do País, tais como o aumento do desemprego, a inflação alta etc., as famílias acabam sendo atingidas diretamente no bolso já e aqueles mais desorganizados em relação é educação financeira podem se tornar endividados e inadimplentes.

Apesar do cené rio pouco animador, é possé vel aproveitar o momento ruim para a economia do País e sair mais fortalecido desse peré odo. Como? O primeiro passo é buscar informações de educação financeira para o planejamento e a adequação do planejamentoda família para curto, médio e longo prazo. Pode parecer já milagre mas não é . Quando fazemos uma organização da economia da casa mensalmente, torna-se possé vel fechar as contas e, també, conquistar objetivos de forma sustenté vel (mesmo em tempos de crise), segundo especialistas.

Quer saber o que você pode fazer para ter um planejamentosaudável e, ainda, ter dinheiro para realizar seus sonhos? Enté o, fique ligado nas dicas da DSOP Educação Financeira e do presidente da Associação Brasileira de Educação Financeira (Abefin), autor do best-seller Terapia Financeira, Reinaldo Domingos.

Diagnós tico financeiro

Nada funcionaré se você não souber, antes de tudo, qual é a renda total da casa (se você é sozinho, se tem mais algum provedor… Coloque tudo no papel). Também é essencial compreender de que forma o dinheiro é gasto. Portanto, o primeiro passo a se tomar é fazer um diagnóstico financeiro, que funcionaré como uma reflexé o sobre onde está gastando, quais despesas pode reduzir ou eliminar, o que é mais urgente etc.

Segundo os especialistas consultados, o indicado é anotar por, pelo menos, 30 dias (se tiver renda fixa) ou 90 dias (renda varié vel) todos os gastos, incluindo os pequenos, como as guloseimas, o cafezinho, as gorjetas. Seja preciso.

Depois que você fizer esse raio-X, poderé tomar os próximos passos para a organização financeira da casa.

De olho nas dívidas

é, não tem jeito. é preciso encarar as dívidas e tentar se livrar de todas elas. Você pode pensar que no momento de crise seja quase impossé vel lidar com o endividamento, mas o fato é que os credores também estão mais interessados em resolver esses problemas nas horas de dificuldade, apresentando melhores condié ões de pagamento/negociações.

Mas, para esse problema, a orientação dos especialistas é que você foque já principalmente já nas causas das dívidas, do descontrole e tente resolver esse grande problema. Ou seja, que adeque seu padrão de vida a sua realidade, cortando gastos. Alié s, muitas pessoas dizem que já não tem como cortar gastos contudo isso não é verdade. Você sabia que, em média, 25% dos nossos gastos são com supé rfluos?

Se você se disciplinar, anotando tudo que gasta, perceberé que hé, si, maneiras de diminuir custos. Com essa ação, você ganharé fé lego e, dessa maneira, poderé assumir o compromisso de pagamento das dívidas. Se não se livrar dessa dificuldade de forma emergencial, pode ter certeza que a alta dos juros prejudicaré a sua saúde financeira no futuro.

Formato de oré amento

Um erro comum é pensar que planejamentofinanceiro familiar consiste em registrar o que se ganha e subtrair o que se gasta e, caso sobre dinheiro, será lucro, mas, se faltar, é prejué zo. Na verdade, a forma correta, segundo os especialistas consultados, consiste e, primeiramente, elaborar o registro de todas as receitas mensais, separando os valores predefinidos para os projetos e sonhos da família e, somente com o restante, adequar os gastos da família. Isso foré aré um ajuste do padrão de vida de todos em dire é o é conquistas financeiras.

De maneira mais didé tica: a conta não deve ser apenas de Ganhos (-) Despesas = Lucro/Prejué zo. é preciso estabelecer a seguinte forma: Ganhos (-) Sonhos (-) Despesas. Isso porque, dessa maneira, não será preciso esperar que sobre ou falte dinheiro para pensar nos sonhos, pelo contrário, essa conta foré a a poupané a em primeiro lugar, priorizando os objetivos frente ao consumo.

Objetivos e sonhos no papel

Para praticar o planejamentosustenté vel, é necessério definir quais os sonhos sua família deseja realizar no curto prazo (em até um ano), no médio prazo (entre um e 10 anos) e no longo prazo (após 10 anos). Depois disso, é preciso saber quanto custa cada um desses objetivos e o quanto será necessério poupar por mês para realizar no período planejado.

Com esses números em mé os, você e todos os integrantes da família teráo mais facilidade em poupar dinheiro, cultivando o hábito de realizar sonhos todos os anos e, quem sabe, por toda a vida.