Estudo diz que 73% dos aposentados gastam igual ou mais do que na ativa
25/11/14

Estudo diz que 73% dos aposentados gastam igual ou mais do que na ativa

idoso_2O Jornal Nacional mostra o resultado de uma pesquisa sobre brasileiros aposentados. é um estudo que comprova a importância de planejar essa fase da vida.é Ela trabalha feliz, mas não era bem isso que dona Maria Antonieta pretendia fazer ao se aposentar. já Estando mais presente na vida dos meus netos, da minha família, eu gostaria”, diz Maria Antonieta Machado, de 66 anos.

Aposentada desde os 60 anos, Dona Maria Antonieta passa o dia atendendo clientes num supermercado e não tem folga nem nos sé bados. O aposentado já não é mais aquele. Uma pesquisa feita com 11 mil brasileiros, que recebem do INSS e também de plano de previdência privada, acaba com aquela ideia de que a pessoa, quando se aposenta, quando decide pendurar as chuteiras, ela passa a gastar menos para viver do que quando estava na ativa. Veja os resultados.

Setenta e três por cento dos aposentados gastam hoje o mesmo ou mais do que quando estavam na ativa. é que a grande maioria ainda tem dependentes financeiros: marido ou mulher, filhos, netos e até pais. E, por isso, três de cada dez pesquisados continuam trabalhando mesmo aposentados. Os maiores gastos são com alimentação e moradia. Depois, o que mais pesa são medicamentos e plano de saúde.

“Uma pessoa que se aposenta com 55 anos, a gente está falando que, muito provavelmente, ela vai viver até os 85 anos. A gente fez uma conta que sé para pagar um plano bé sico para uma pessoa, nem é pro cé njuge, mas sé para o aposentado, durante esses 30 anos, ele vai precisar de R$ 1 milhé o”, diz a consultora da Mercer, Carolina Mazza.

Mara Luquet, consultora de finanças pessoais, diz que em vez do merecido descanso, quem se aposenta agora tem que fazer contas para reduzir as despesas. Chama todo mundo, fala: temos um problema aqui para resolver. O dinheiro é finito, é sé esse aqui. Eu tenho que ver com vocês o que, quem pode trabalhar, quem pode contribuir, onde nós vamos gastar, é sério isso, é difácil afirma a consultora.