Estudo real: o que realmente faz a vida ser boa?
14/04/19

Estudo real: o que realmente faz a vida ser boa?

A busca da verdadeira felicidade em nossas vidas é um tema recorrente em nosso dia-a-dia, desde das discussões mais formais em grupos de estudo até nas conversas de botecos. Mas será que existe algum estudo mais real e sério sobre este tema, que pudessem jogar uma luz de sabedoria sobre nós? Sim, existe!

Se perguntarmos para a maioria dos adultos jovens sobre o que traria felicidade para eles, provavelmente o “ficar rico” e “ser famoso” estariam entre as respostas frequentes. Mas será que isto realmente nos conduzirá á plenitude?

“The Harvard Study of Adult Development” (algo como o “Estudo do Desenvolvimento Adulto de Harvard”) é uma das mais longas pesquisas já realizadas sobre o tema. A ideia deste estudo é acompanhar a vida de um grande número de pessoas, desde a sua juventude até a velhice. E durante todo este tempo, ir recolhendo as percepções e reflexões destas pessoas sobre a vida e a felicidade.

O estudo já dura cerca de 75 anos e, claro, os pesquisadores foram se revezando para que o estudo tivesse a continuidade necessária.

Foram acompanhadas as vidas de cerca de 720 pessoas americanas, desde 1938. Elas foram selecionadas a partir de dois grupos distintos:

– o 1º grupo era de pessoas que haviam acabado de entrar na “Harvard College”, Boston (Estados Unidos). Portanto, pertenciam a uma classe social mais elevada e tinham uma melhor educação.

– o 2º grupo era formado por garotos que viviam nos bairros mais pobres de Boston. E imagine que da década de 30, a condições destas pessoas pobres realmente era difícil.

Estas pessoas eram entrevistadas a cada 2 anos. Os pesquisadores faziam questão de ir realizar as entrevistas nas casas de cada um deles para conversar com as famílias, analisar o estado de saúde deles e ter uma melhor avaliação da vida deles como um todo.

E isso durou 75 anos… e ainda continua.

E afinal, qual foi o resultado de toda esta pesquisa? Após viver todos estes anos, o que será que os entrevistados consideravam como os pontos mais importantes se alcançar uma vida feliz?

Bons relacionamentos. Este é o ponto em comum mais levantado como a principal razão para se manter feliz e saudável.

Pessoas que foram mais conectadas com a família, os amigos, a comunidade ou qualquer outro grupo de pessoas, se tornaram fisicamente mais saudáveis e viviam com muito mais alegria.

Outra descoberta: a experiência da solidão pode ser muito mais maléfica do que se imagina. Relacionamentos ruins também parecem ser nocivos, corroborando a ideia de que não basta estar perto de alguém, é preciso criar uma conexão.

Bem, de certa forma todos nós já sabíamos disso, certo? Mas é sempre bom lembrar a todo momento sobre este fato. Se conecte!

Fonte: Minhas Economias