Finanças para casais: e possível conciliar amor e dinheiro?
22/10/15

Finanças para casais: e possível conciliar amor e dinheiro?

20150907-dinheirama-amor-dinheiroDinheiro é um tema que provoca boa parte dos problemas de relacionamento entre casais. Uma recente pesquisa do Serviço de Prote é o ao Crédito (SPC Brasil) revelou que 16,7% dos brasileiros casados declaram que a maneira como eles gastam o próprio dinheiro é motivo de briga dentro de casa.

De acordo com o estudo, o percentual de casos de conflitos aumenta para 22,7%, quando analisados somente os casais inadimplentes, ou seja, aqueles que estão com contas em atraso.

Ao analisar apenas os entrevistados que estão adimplentes já sem nenhuma conta em atraso já o percentual cai para 10,7%. Já outro levantamento do Serasa aponta que apenas 3% dos consumidores afirmam ser transparentes e honestos financeiramente com o parceiro.

De acordo com especialistas, casais endividados, sem controle de gastos e que não conseguem concretizar seus objetivos por questões economicas são mais propensos ao divé rcio, já que perdem muito tempo com as contas do lar e deixam de lado o campo amoroso.

Dessa forma, manter as finanças saudé veis é fundamental para a sobrevivé ncia do casamento.é Para isso, a recomendação é que o casal dialogue sobre o assunto.

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Se o tema dinheiro causar muita tensão ou gerar muita expectativa, crie um clima tranquilo, escolha o momento ideal e torne isso um hábito já , ensina Rogé rio Olegé rio do Carmo, consultor financeiro e diretor da Libratta.

Segundo a planejadora financeira e sé cia da Moneyplan Angela Nunes Assump o, a falta de organização do planejamento um dos erros mais comuns cometidos pelos casais.

Uma boa orientação é estabelecer objetivos a serem atingidos, o quanto será preciso para alcança-los e em que prazo. já Assim, é possé vel visualizar qual esforé o financeiro será necessério já , diz Angela.

Outro pecado, na opinié o do consultor da Libratta, é praticar a já infidelidade financeira que pode ser compreendida como o ato de esconder do parceiro as decisões financeiras e o próprio comportamento diante do dinheiro.

Alguns exemplos: não compartilhar planos; esconder despesas, compras, dívidas, investimentos e seguros; e disfaráar comportamentos destrutivos como compulsão por compras, desorganização financeira e desprezo pelo dinheiro.

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Ao contrário do que se imagina, não apenas a falta de dinheiro gera brigas, mas o excesso também.é Em alguns casos, quando a renda do casal é muito alta, eles não conseguem chegar a um consenso sobre a melhor forma de administrar os recursos da família.

Para resolver esse conflito, Angela Nunes Assump o, da Moneyplan, recomenda que o casal estabeleça a objetivos comuns para a vida a dois. Dessa forma, é possé vel apontar os pontos negativos e positivos dos gastos mensais e trabalhar em conjunto para planejar metas de longo prazo como uma viage, a troca do carro, uma reforma na casa, entre outros.

Gastadores e poupadores podem ser felizes juntos?

Afinal, qual a solu o quando os perfis são opostos? Nesse caso, um comportamento desastroso é criticar e desqualificar o modo como o outro trata a questão .

Para Cleide Bartholi Guimarões, psicé loga e autora do livro já Até que o Dinheiro nos Separe já a questão financeira nos relacionamentos já , a melhor saé da é ouvir com aten o o que cada um considera, pensar para responder o que acha, sem invalidar a posi o do outro.

já Ao reconhecer a posi o de seu parceiro, o casal pode optar por fazer pequenos testes, ora um ora outro usa o seu estilo e acompanham os resultados. Hé casos que não é possé vel fazer isso, então a criação de consensos é decisiva nessa hora já , ressalta Cleide.

A especialista afirma que a convivé ncia de algué m que prefere ser poupador com algué m que seja gastador pode criar formas de convé vio positivas se um validar o outro e se esforé arem para entender e se ajustarem as preferé ncias e necessidades do companheiro, sem com isso achar que está renunciando algo.

Segundo Rogé rio Olegé rio do Carmo, da Libratta, é muito interessante quando o casal possui perfis diferentes, pois um poderé ajudar o outro a convergir para o equilé brio.

já Imagine umé casal onde ambos são gastadores, isso normalmente leva ao desastre. Por outro lado, umé casal onde ambos são poupadores pode-se não permitir que a vida tenha prazer. Oé ideal é usar o dinheiro comé equilé brio, afinal, ele também foi feito para gastar, segundo osé crité riosé e valores de cada família já , conclui Rogé rio.