Instabilidade economica afeta relacionamento entre casais
26/01/15

Instabilidade economica afeta relacionamento entre casais

casal-financas-contas-despesas-1352472289072_956x5001O peso do dinheiro na relação de um casal é grande. Como falar sobre o tema costuma causar desentendimentos e estresse, muitos evitam esse tipo de papo. E, quando ele surge, é por causa de gastos excessivos, endividamento e outros problemas nas contas familiares. De acordo com os especialistas em finanças, esse é o grande erro. já Na maioria das vezes, planejamentoe planejamento não fazem parte das conversas corriqueiras dos casais afirma é psicé loga, terapeuta familiar e economista Cé ssia Rodrigues.

Conforme a pesquisa da Universidade de Michigan (EUA) divulgada em 2012, o dinheiro é o principal motivador de conflitos entre os casais. No estudo, 49% das pessoas divorciadas disseram que brigaram muito com seus parceiros por causa de perfis econé micos diferentes e de mentiras sobre os gastos. Outro motivo apontado era a tendé ncia que os que ganham mais tinham de controlar o outro. Como consequé ncia, seis em cada dez desses divorciados que come aram uma nova relação preferiram não juntar as finanças .

Dados do Tribunal de Justié a de Goié (TJGO) revelam que no estado foi 5955 o número de divé rcios litigiosos, em 2014. A foté grafa M.E.S, de 35 anos, prefere não se identificar porque está em um processo de divé rcio, que conforme ela, o principal motivo era a instabilidade economica no casamento.

já A gente se sente inseguro, porque além do dinheiro come am as mentiras e em seguida as brigas. é difácil lidar com briga todo dia, é mais difácil ainda não confiar no seu parceiro revela a foté grafa. Ela também afirma que conversava pouco com o seu ex-marido sobre planejamentoe planejamento financeiro, o que poderia ter evitado o desgaste da separação.

A advogada Maialu Vidigal, de 32 anos, também acredita que o dinheiro possa motivar conflitos entre os casais. já Já dizia o ditado: quando a fome entra pela porta o amor sai pela janela. Ou seja, se o casal não está em completa sintonia é adversidades economicas é um já plus já aos problemas do dia a dia afirma.

Conforme a psicé loga Cé ssia Rodrigues, o quesito trai o já deixou de ser a causa principal para o fim de um relacionamento. Ela explica que as pessoas até suportam serem traé das, mas não resistem é crise financeira. já Os casamentos estão sendo destrué dos porque homens e mulheres não sabem lidar com o dinheiro diz.

Na avaliação de alguns especialistas, as pessoas vivem em uma sociedade exibicionista, em que se prioriza o ter em vez do ser. Assim, uma baixa na economia acarreta na diminui o desses paliativos para a felicidade, como as compras, os bens de consumo e os cuidados com a aparé ncia. Com a crise, elas passam a viver a insegurané a do futuro, ficam mais ansiosas e irritadas.

Contas conjuntas ou individuais?

já Em um relacionamento não se divide, se soma diz Cé ssia Rodrigues, defensora da conta conjunta. já Esse é um recurso estraté gico, pois ao saber que todos estão contribuindo, fica mais fácil alcané ar projetos mais rapidamente já . A psicé loga e economista aconselha separar 10% da renda para gastos pessoais a fim de que ambos possam usufruir do mesmo padrão de vida.

Seria diferente se cada um mantivesse suas contas individuais e, enquanto um pode gastar mais porque ganha mais, o outro teria muitas restrié ões por ganhar menos. já Por isso é importante sentar para conversar sobre os gastos da família, do casal, do marido e da mulher separadamente, para que nenhum lado seja prejudicado já .

Se os cé njuges sentem dificuldade em manter uma conta conjunta, a dica dos especialistas é optar pelas individuais desde que ambos faé am uma conta sé do casal, na qual cada um deposita por mês a quantidade acertada para pagar as contas familiares e reservar dinheiro para projetos comuns a médios e longos prazos.

Cé ssia Rodrigues avalia que acima de dificuldades financeiras ou outros problemas no relacionamento o essencial para um bom convé vio acima de tudo é o dialogo. Ela esclarece que quando tudo que é conversado, hé mais chances de ser resolvido do que aquilo que é deixado de lado.