Investimentos: O Brasil se destaca
18/06/15

Investimentos: O Brasil se destaca

shutterstock_222919180Com a economia brasileira em um momento difácil e a cena economica internacional ainda sem encontrar uma saé da consistente para a crise de 2008, é quase inevité vel que os investidores encontrem crescentes obsté culos para alcané ar altos rendimentos. é particularmente nessas horas que os melhores administradores de ativos, aqueles comé estraté gias vencedoras e todo o resto, a come ar por uma atenta visão dos riscos, se distinguem dos demais. Como os gestores dos fundos de pensão brasileiros, que nos últimos sete anos conseguiram o quinto melhor retorno para as suas alocações, entre 21 países pesquisados em um estudo do Né cleo Té cnico da Abrapp, realizado a partir de dados da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econé mico) e próprios.

Na 5é posi o (conforme tabela abaixo), os fundos de pensão brasileiros conseguiram acumular nesse período de 7 anos uma rentabilidade real de 28,56%.

País Acumulado Anualizado Posi o
Colombia 80,23% 8,78% 1
Netherlands 64,96% 7,41% 2
Romania 47,91% 5,75% 3
Albania 35,56% 4,44% 4
Brazil 28,56% 3,65% 5
Mexico 26,68% 3,44% 6
Canada 24,64% 3,20% 7
Norway 20,57% 2,71% 8
Hungary 18,46% 2,45% 9
Finland 17,75% 2,36% 10
Pakistan 17,72% 2,36% 11
Thailand 15,88% 2,13% 12
Italy 13,25% 1,79% 13
Spain 10,15% 1,39% 14
Austria 6,98% 0,97% 15
Portugal

3,17%

0,45% 16
Czech Republic -0,50% -0,07% 17
Bulgaria -3,04% -0,44% 18
Slovak Republic -4,53% -0,66% 19
Australia -13,73% -2,09% 20
Hong Kong, China -19,65% -3,08% 21

 

O é Né cleo Té cnico da Abrapp chegou a esses números, quanto é rentabilidade, extraindo os dados divulgados pela OCDE desde 2008 e, em seguida, é acumulando e calculando o retorno anualizado dos últimos sete anos. Para o cé lculo do retorno real no Brasil foi utilizado o mesmo mé todo da OCDE, subtraindo a rentabilidade nominal pela inflação no mesmo peré odo, é medida pelo INPC.
Peso no PIB -é O Né cleo Té cnico, contudo, é chegou a conclusões diferentes das obtidas pela OCDEé ao analisar o comportamento dos ativos dos fundos de pensão brasileiros em propor o ao PIB do Brasil. Enquanto a organização internacional concluiu ter havido em 2014 uma queda de 1,3 ponto percentual no peso dos fundos sobre o PIB, a Abrapp diz ter acontecido um declé nio de no máximo 0,3%.

O estudo do Né cleo Té cnico foi motivado pelo fato de a pesquisa da OCDE ter originado noté cia na média brasileira, uma vez que nela os fundos de pensão brasileiros aparecemé como tendo registrado um resultado inferior a outros.

é verdade, no entanto, que a pré pria OCDE alerta para o fato de que os resultados da pesquisa são preliminares. Os dados consolidados deveré o ser divulgados no relaté rio já Pension Markets in Focus que normalmente é publicado em setembro.
Vale explicar que metodologia do PIB brasileiro foi alterada, ensejando eventuais equivocos quando não observada essa alteração.

Na tabela abaixo é feita uma comparação entre o percentual antigo e novo, na relação entre os ativos das EFPCs versus PIB. é importante notará que a maté ria do jornal menciona queda de 1,3% pontos percentuais, mas se for considerado o valor da nova sé rie do PIB, se chegaré a uma redução de apenas 0,3% pontos percentuais (12,7%-13%). Aos pesquisadores do Né cleo Té cnico parece que foram confundidos dados da sé ria antiga com a nova (12,7%-13,8% = -1,1%).