Quase 1/3 dos inadimplentes fica com nome sujo por dívidas que não são suas
25/05/15

Quase 1/3 dos inadimplentes fica com nome sujo por dívidas que não são suas

5537_ext_arquivoO Serviço de Prote é o ao Crédito (SPC) fez uma pesquisa iné dita com inadimplentes e descobriu que quase um teráo deles ficou com o nome sujo por causa de dívidas que não eram suas. Quinze milhões de brasileiros estão nessa situação. O resultado foi divulgado naa sexta-feira (17) em rede nacional.

Segundo o estudo, dos 54 milhões de inadimplentes de todo o país, quase 30% das pessoas ficaram com o nome sujo porque emprestaram cartão de credito, abriram crediário ou fizeram empréstimo para outra pessoa.

Essa revelação apareceu num levantamento iné dito feito pelo Serviço de Prote é o ao Crédito (SPC) com 715 inadimplentes de todas as capitais, em fevereiro. A maioria emprestou o cartão de crédito para um terceiro fazer compras (74%). Essas pessoas tiveram que pagar em média R$ 2.168 para quitar as dívidas. As mulheres são as que mais fazem esse tipo de operação.

Em Maceié, Adriana Le o, por telefone, falou de uma situação que aconteceu com ela: já Meu ex-marido, na é poca emprestou meu cartão para duas vizinhas comprarem em vé rias lojas de roupas destaca.

Segundo Adriana Le o, uma delas pagou a conta de pedacinho, mas pagou. já A outra pagou a primeira e a segunda parcela, teve um caso com meu marido e não pagou a despesa; até hoje meu nome está sujo na praé a conta.

INDIVIDUAL

A economista Sarah Pessoa, especialista em economia brasileira e alagoana disse que o ideal é que cada pessoa tenha seu próprio cartão de crédito e que sé empreste o nome para compras a quem se tem confiané a.

Segundo ela, o que vale mesmo é a confiané a, a capacidade de pagamento dela e que a pessoa que emprestou o nome verifique a regularidade desses pagamentos, tenha controle sobre isso.

já O consumidor precisa ter controle bé sico de suas finanças, independente de ser homem ou mulher: precisa anotar quanto ganha e quanto precisa gastar; na medida do possé vel poupar para os imprevistos que acontece, deixar sempre uma reserva, nem que seja mé nima, de cinco ou 10 reais observa.

Economista aconselha a fazer planilha com previsão de gastos

A economista Sarah Pessoa, aconselha o consumidor a fazer uma previsão de quanto vai gastar no oré amento: já Se possé vel fazer uma planilha no computador, ou mesmo um caderninho com anotações. é preciso controle de receita e despesa, ter uma reserva, sempre, mesmo quem recebe salário mínimo pontua.

Sarah Pessoa enfatiza que os juros do cartão de crédito são muito altos e com o passar do tempo, esse processo de endividamento pode se agravar caso a pessoa tenha muitos cartões, fato que não é difácil de acontecer, visto que a oferta deste produto financeiro é grande.

Ela destaca ainda que a pessoa deve guardar todas as notas, já guarde e some os comprovantes de compras para controlar melhor os gastos, enquanto a fatura não chega; a cada nova dé vida contraé da, mais difácil vai ficando de se sair do processo. Assim, a bola de neve vai aumentando cada vez mais enfatiza.

EDUCA é O FINANCEIRA

O especialista em Educação Financeira, Viné cius Novais, disse que para aqueles que ainda não estão alavancados com o uso dos cartões de crédito, a porta de saé da para a saúde financeira pode estar onde menos se espera: nos empréstimos pessoais.

Segundo o advogado Mirabel Alves, mesmo com o prejué zo e a decep o que a pessoa vai ter com quem emprestou o nome e o cartão, como indicou a pesquisa, o ideal é que a pessoa que está com o nome sujo na praé a pague o dé bito e depois tente receber da pessoa devedora.

Abecs dé algumas dicas de como usar o cartão de crédito

A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) dé algumas dicas para o consumidor usar o cartão de crédito de forma consciente: não usar o cartão como se fosse um complemento da renda ou um segundo salário; planeje suas compras e faé a as contas para saber se o valor cabe no seu bolso.

já Em caso de compras parceladas, lembre-se que terá um valor do planejamentojá comprometido ao longo de alguns meses; pague o valor integral da fatura do cartão de crédito na data do vencimento; estabeleça a um limite real de despesas e siga rigorosamente essa meta; sé use pagamento mínimo em uma emergé ncia quando, por exemplo, você gastou a mais e não tem outra alternativa para financiar a dé vida argumenta.