Regra de ouro Né  1 de educação  financeira
12/07/16

Regra de ouro Né 1 de educação financeira

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Por Alex Campos

Minha Regra de Ouro né 1 é : já Para acumular R$ 1 milhé o, é fundamental resistir a 1 milhé o de tentações já . Lié ões ou orientações de Educação Financeira devem ser assim, preferencialmente elementares, para fazer parte do aprendizado fundamental dos oré amentos domêsticos. Não devem ser complexas como estudos acadé micos de relações moneté rias. Qualquer criança de 6 ou 7 anos já si, desde a infé ncia já precisa entender que já sé se deve comprar aquilo que se consegue pagar já … o resto é dé vida. Nesse sentido, o salário precisa ser um já aliado já do nosso modo de vida, ele não pode ser a já razé o já da nossa vida. Caso contrário, vira-se refé m do consumo. Consumo é querer, o que não é a mesma coisa que precisar. Querer é impulso ou improviso. Precisar é fato ou fatalidade.

O DESAFIO DE já TER’ OU ‘SER já

Sonho, desejo e ambi o são coisas boas, desde que não se transformem em delé rio, obsessão ou gané ncia. Mé todo, controle, sacrifé cio e disciplina são coisas chatas, mas ningué m fica duro ou acaba falido experimentando esses esforé os (hé até quem fique rico fazendo isso).

Nada contra o conforto e os prazeres da vida, mas eles precisam ser planejados e organizados de modo que ningué m se torne capacho de hábitos, costumes e dívidas já escravo do dinheiro. é muito bom trocar com frequé ncia o carro, os mé veis, as roupas, e fazer com frequé ncia viagens, compras ou despesas de todo o tipo. Mas esse comportamento, com frequé ncia, revela mais o que a pessoa quer ter do que o que a pessoa quer ser. Ter é tentação. Ser é vocação.

Outra boa dica para descobrir a diferené a entre ter e ser é se dar ao luxo de gastar menos, investir melhor e trabalhar mais. O que importa é que ter nunca será mais importante do que paz, saúde e prosperidade; e ser sempre será mais importante do que fama, sucesso, poder e dinheiro. Por tudo, antes de tudo e acima de tudo já como dizia minha avé já a gente precisa de muito pouco para ter paz e ser feliz… demora, mas a gente aprende.

LIMITE, EQUILá BRIO E RESPONSABILIDADE

Existe, si, dicas e lié ões que, se forem levadas a sério, ajudam até na subida. Além de aplicar sobra de recursos, poupadores ou investidores precisam aplicar também muita garra, total disciplina e absoluta determinação. Para tanto, deve-se por em prática alguns ensinamentos pré -históricos e pé s-universais. Uma pessoa, uma família ou um governo, por exemplo, não pode gastar mais do que ganha, tudo o que ganha ou quase tudo o que ganha. Qualquer planejamento já individual, coletivo ou federativo já tem que respeitar limites, equilé brios e, sobretudo, responsabilidades.

COMEMOS, BEBEMOS E GASTAMOS DEMAIS

Em busca de comportamentos econé micos mais positivos, agentes pé blicos e privados no Brasil estão fazendo o que os profissionais norte-americanos chamam de já nudges já ( já empurré ezinhos já ). Essa é a linha de pensamento do economista Richard Thaler (ex-assessor do presidente Barack Obama), que visa ajudar pessoas a fazer escolhas certas e a seguir dire ões certas.

Thaler entende que a economia em geral trata os seres humanos como se fossem espertos ou sé bios sobre os próprios interesses. O problema é que nós não somos assim. Comemos demais, bebemos demais, gastamos demais, mas não vamos é academia o bastante e não poupamos o bastante. A tese dos já empurré ezinhos já sugere meios de fazermos as coisas certas.

VALOR HISTé RICO E HISTé RICO NAS MENTES

A verdade é que o dinheiro sé faz da gente o que a gente sempre foi, nem mais, nem menos, nem maior, nem menor. A gente até pode querer se tornar algué m melhor, mas, até que isso aconte a, o melhor algué m é ser o que a gente é … sem dé vida e com dinheiro.

O cré tico literário americano H.L. Mencken (1880-1956) alertava que o dinheiro não deve ser medido apenas pelos números nas cé dulas, já mas também pelo valor histórico e histórico nas mentes já . A meu ver: nas mentes que sé pensam coisas ruins, já que nas mentes que sé pensam coisas boas prevalece a ideia de que cabe a gente controlar o dinheiro e não deixar o dinheiro controlar a gente. Como alertei, é sempre importante mostrar a ele já quem manda em quem já .